sábado, 31 de julho de 2010

Lisístrata em Mérida

Lisístrata, de Aristófanes, em representações exclusivas no Festival de Mérida, que na sua 56ª edição apresenta este espectáculo até 8 de Agosto, com encenação de Jérôme Savary. Versão de Jérôme Savary e Joaquín Oristrell. Sobre este espectáculo, Jérôme Savary afirmou: O Teatro romano de Mérida é o mais impressionante teatro antigo que conheço, talvez apenas Orange poderia competir. Dirigir una obra neste palco mágico é uma honra imensa. Lisístrata é uma comédia incrivelmente moderna. É uma obra feminista, e muito atrevida. Poucas obras tratam a sexualidade de forma tão livre.

Outros espectáculos da programação do Festival de Mérida:

CALÍGULA, de Albert Camus, de 11 a 15 de Agosto.
Versão e encenação de Santiago Sánchez
Actores principais: Sandro Cordero, Garbiñe Insausti, José Juan Rodríguez Jabao

ELECTRA, de Benito Pérez Galdós, de 19 a 22 de Agosto
Encenação de Ferrán Madico e adaptação de Francisco Nieva
Actores principais: Sara Casasnovas, Miguel Hermoso, Maru Valdivielso, Antonio Valero

EL AVARO, de Molière, de 25 a 29 de Agosto
Concepção e encenação de Jorge Lavelli
Actores principais: Juan Luis Galiardo, Javier Lara, Irene Ruíz, Rafael Ortiz

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem e agradeçam cada momento. Não deixem nada por dizer, nem nada por fazer

Morreu António Feio, actor desde os 12 anos, idade com que se estreou no Teatro Experimental de Cascais. António Feio nasceu em 1954 em Lourenço Marques, actual Maputo. Fez cinema, televisão, rádio e publicidade, mas foi no teatro que o actor mais se distinguiu como criador. Procurando "trazer as pessoas ao teatro", encena O Que Diz Molero, seu primeiro grande êxito no teatro, êxito que repetiria com Arte, em 1988. Mas a sua versatilidade fê-lo passar por textos clássicos (Shakespeare, por exemplo) e contemporâneos (nomeadamente no ciclo Cumplicidades).

"Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem e agradeçam cada momento. Não deixem nada por dizer, nem nada por fazer." - António Feio

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Prémio Revelação Larruz para Kabia

KABIA - Espacio de Investigación de Gaitzerdi Teatro, recebeu o PRÉMIO REVELAÇÃO LARRUZZ DE ARTES CÉNICAS, como reconhecimento à pessoa ou entidade que, na qualidade de emergente, estudante ou principiante, durante a última temporada se tenha destacado pela sua contribuição ao universo das artes cénicas.

A última produção da companhia Kabia, de Bilbau, é DECIR LLUVIA Y QUE LLUEVA.

O grupo teatral TANTTAKA, que esteve na última edição do FITEI, recebeu o PRÉMIO TRAJECTÓRIA.

A cerimónia de entrega dos Prémios Larruzz será amanhã, dia 30 de Julho.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Uma Rulote no FIAR


Num lugar improvável, esquecido e acidental, estaciona uma rulote. Este acontecimento banal engendra uma nova realidade num sítio que até então era como se não existisse. Personagens vindas do escuro da noite, viajantes, seres errantes, figuras do quotidiano mas também do sonho, a pretexto da instituição desse sítio, passam a existir diante do espectador, a existir na sua individualidade e a existir umas com as outras. Pressente-se então, intangível, um mecanismo subliminar que encadeia na sua lógica de caos e de ordem todos os movimentos decorrentes desse acontecimento inicial, num sistema perfeito de ruptura e continuidade.

Esta residência é a primeira parte do projecto de criação teatral, que é apresentado no FIAR – Festival Internacional de Artes de Rua de Palmela, dias 31 de Julho e 1 de Agosto

Com Carolina Bettencourt, David Granada, Gonçalo Portela, Hugo Sovelas, Rita Lucas, Rui M. Silva, Sofia de Portugal. Direcção de Nuno Nunes.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Programação de verão no Teatro Alcalá


O NUEVO TEATRO ALCALÁ (Madrid) propõe uma programação de verão que inclui CLASICORRO LO SERÁS TÚ de 8 de Julho a 1 de Agosto e CON LA MUERTE EN LOS TACONES de 5 a 29 de Agosto.

Trata-se de uma programação de Ribalta Teatro para este renovado teatro situado no centro da capital espanhola.

domingo, 25 de julho de 2010

Erva Daninha em digressão pelo norte

A Companhia Erva Daninha apresenta "Desaguisado", espectáculo estreado a 25 de Junho no Teatro de Vila Real, nos próximos dias 26 de Julho, em Mirandela, 27 de Agosto no Festival Cata Vento, em Vila do Conde e 28 de Agosto na esplanada dos Paços do Concelho, em S. João da Madeira.

"Desaguisado" é uma criação e interpretação de Vasco Gomes, J. Lix e Filipe Caco, com música original de Rodrigo Malvar e participação especial de Julieta Guimarães.

Três companheiros surgem carregando todo o material necessário para montar uma sala de estar. Tapetes, poltrona, mesa, caixas, tudo tem de passar pela porta e ser montado respeitando as paredes da casa. Da coabitação dos três surgem conflitos variados pelo espaço e pelos objectos que o compõem. Quando a sala já está praticamente destruída aparece a proprietária da casa, o que faz com que estas personagem se revelem três homens da mudanças em fuga!

A Companhia Erva Daninha surgiu no ano de 2006 e é uma das estruturas sediadas na Fábrica da Rua da Alegria (Porto), espaço cedido pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo. Nasceu de uma vontade de explorar as técnicas teatrais físicas em cruzamento com outras áreas artísticas como o circo, a música, as artes plásticas e tecnológicas seguindo uma estética contemporânea.

sábado, 24 de julho de 2010

A Ilha das mulheres loucas

Inversa Teatro apresenta "A Illa das Mulleres Loucas" no próximo dia 28 de Julho no Auditório Municipal de Cangas, Galiza.

A Illa das Mulleres Loucas, encenação de Vanesa Sotelo, é um recital dramático baseado na obra homónima de Alfonso Pexegueiro, onde a linguagem do corpo, interpretada pelas actrizes María Caparrini e Vanesa Sotelo, e a palavra do próprio autor em palco se combinam com a música original de Berrogüetto Anxo Pintos (sanfona) e Quico Comesaña (harpa) compuserem para este trabalho e interpretam ao vivo, que juntamente com o desenho de luz criado por Baltasar Patiño resulta numa peça poética com uma forte componente plástica.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vai começar o FIAR


Entre 30 de Julho e 1 de Agosto volta a realizar-se o FIAR, organizado pela Associação Cultural que foi criada em 2000 como estrutura co-organizativa do Festival Internacional de Artes de Rua, em Palmela, organizado em parceria com o Teatro o bando e a Câmara Municipal de Palmela. A Associação evoluiu como Centro de Artes de Rua, sendo a única estrutura de criação, produção, formação e difusão a desenvolver um trabalho coerente e persistente neste domínio em Portugal.

O evento de abertura será "Pino do Verão", encenação de João Brites a partir de poemas de Eugénio de Andrade.

O Programa do FIAR 2010 já está disponível em formato PDF em
http://www.fiarpalmela.com/pdfs/pdf_programa.pdf

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Flauta Mágica em Aveiro


O encerramento da primeira parte da temporada do Teatro Aveirense faz-se como habitualmente com uma ópera, neste caso "A Flauta Mágica", obra maior de W.A. Mozart, que será interpretada pela Orquestra Filarmonia das Beiras e pelos alunos da classe de Ópera do XII Curso Internacional de Música Vocal, realizado na Universidade de Aveiro em Julho de 2010.


Ópera em dois actos, "A Flauta Mágica" é um marco na história da ópera mundial, perfeitamente equilibrada nos seus momentos distintos e contendo algumas das mais célebres árias e personagens de ópera de sempre, caso do imortal Papageno.

Interpretação da Orquestra Filarmonia das Beiras e alunos da classe de ópera do XII curso Internacional de Música Vocal - 2010, encenação de Mário Moutinho e direcção musical de António Vassalo Lourenço.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Artistas de sete países no "Certamen de Coreografía Burgos-Nueva York


A nova edição do “Certamen Internacional de Coreografía Burgos‐Nueva York” divulgará ao público as últimas propostas de criadores procedentes de sete países. O festival, uma das referências do circuito da dança na Europa, realizar-se-á entre os días 28 e 30 de Julho e terá como palco alguns dos espaços mais emblemáticos da cidade espanhola, como o Teatro Principal, o Paseo del Espolón e a Praça Virgen del Manzano. Mais uma vez, a dança contemporânea, o hip hop e a dança vertical constituirão as diferentes categorias do Certame.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Gelabert-Azzopardi será artista convidado da 13ª Fira Mediterrània

Sob o tema geral "movimento", a Fira Mediterrània de Manresa integra na programação deste ano uma homenagem, com o intuito de celebrar os 30 anos da companhia de dança Gelabert-Azzopardi.

Será constituída por uma exposição e pela apresentação como espectáculo de abertura de ‘Belmonte’, um dos mais emblemáticos da companhia e da história da dança na Europa. O coreógrafo Cesc Gelabert e Lydia Azzopardi também prepararam um workshop de dança sobre a evolução da sardana ao longo da história.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Single da Mala Voadora

Quinta 29 e Sexta 30 de Julho, pelas 22h30 o CITEMOR apresentará a co-produção, resultado da residência de criação e em estreia "SINGLE", criação da MALA VOADORA, com direcção de Jorge Andrade.

O Imperador Haile Selassie reina na Etiópia, soberano, entre 1930 e 1974. Vive com a sua corte e estabelece rotinas. O protocolo, o guarda-roupa, os carros. Seguindo um horário rigoroso, audiências, nomeações, denúncias. O tempo dedicado aos animais de estimação: leões, leopardos, panteras, aves do paraíso, flamingos, um papa-formigas. O Imperador é único, como o Sol. Um cargo é uma honra. Ser Ministro da Pluma, Ministro das Finanças, Reverendo Tesoureiro. Ser responsável por abrir as portas pelas quais o Imperador passa, ou por colocar uma determinada almofada debaixo dos seus pés em função da altura de cada trono. Ser Chefe do Serviço Áulico de Espionagem, Imperial Body Guard, Grande Mordomo da Corte, Funcionário de Protocolo nos cortejos. Limpar o xixi do lulu dos sapatos dos dignitários para que eles possam continuar a agir imperturbáveis, não denunciando qualquer incómodo. O povo passa fome. Tornam-se públicos os benefícios concedidos pelo Ministério do Alto Privilégio. Sabe-se da existência de avultadas contas bancárias do Imperador em bancos estrangeiros. Em 1969, há uma revolta estudantil. Dizendo agir “em nome do Imperador”, o exército junta-se ao movimento de renovação oposicionista. Entretanto, o regime avança nos planos de uma barragem no Nilo “em nome do progresso”. Os dignitários vão sendo detidos, desertificando-se a corte. Os que restam organizam-se em sessões de ginástica (pequenos grupos, para evitar detenções em massa) e iniciam-se os preparativos para a grande festa do 82º aniversário do Imperador. Nesse dia chove. Decorre o ano de 1974. A Comissão Militar Provisória destrona o Imperador, que se limita a afirmar: se a revolução for boa para o povo, concordo com ela.

Direcção: Jorge Andrade, a partir de “Cell Block, Egospheres, Self-Container: The Apartment as a Co-Isolated Existence” de Peter Sloterdijk e “The Emperor" de Ryszard Kapuściński com: Anabela Almeida, Bruno Huca, Flávia Gusmão, Jorge Andrade, Marco Paiva, Miguel Damião, Pedro Gil e Tânia Alves

domingo, 18 de julho de 2010

Pedaços de mim

O Teatro Clara Nunes, do Rio de Janeiro tem em cena até 26 de Julho "Pedaços de Mim", peça que trata do amor nos dias de hoje, através do olhar de mulheres jovens e independentes.

A peça tem seis movimentos: O Encontro, O Amor Doído, O Amor Declarado, O Amor Carnal, As Mulheres e O Amor Sonhado. Através deste encontro de amigas, reproduzem-se algumas das principais angústias das jovens de hoje.

A encenação é de Jayme Periard, com interpretação de Carol Cavalcanti, Erika Jacobsonn, Jéssica Barbosa, Hylka Maria, Monique Franco e Tatyane Mayer.

sábado, 17 de julho de 2010

Fira Tàrrega 2010


A edição 2010 da FiraTàrrega dá destaque especial aos espectáculos que têm como objectivo a renovação das linguagens cénicas e a relação com o público. A programação artística de FiraTàrrega é uma oferta ecléctica onde se combinam as diferentes disciplinas cénicas, com especial relevância para o teatro de rua e propostas de forte impacto visual. O Programa Oficial inclui espectáculos de referência que permitem descobrir tendências e criadores de diversos países.

A Fira Tàrrega realiza-se este ano entre 9 e 12 de Setembro.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

“Sonho de Uma Noite de Verão”, de William Shakespeare, é a mais recente criação do Teatro Oficina.


Sonho de Uma Noite de Verão”, de William Shakespeare, a mais recente criação do Teatro Oficina, está em cena desde o passado dia 14 nos Jardins do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.

Neste espectáculo, o Teatro Oficina dá um passo atrás no tempo e atira-se de cabeça a um autor fundador da nossa cultura, num gesto de reanimação artística e de fusão entre a nossa contemporaneidade e a tantas vezes sublime provocação do verso. Cristina Carvalhal, uma criadora com a qual o Teatro Oficina partilha uma visão comum de teatro, encena esta peça da qual fazem parte os actores que participaram num programa de formação avançada promovido pelo Teatro Oficina, e os alunos das Turmas de Iniciação Teatral que colaboram com o Teatro Oficina há mais de um ano. Com os magníficos jardins do Centro Cultural Vila Flor como cenário, “Sonho de Uma Noite de Verão” parte de um ideal de participação efectiva da comunidade e é um verdadeiro convite endereçado à cidade.

Até Domingo, dia 18.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

CITEMOR arranca dia 23


No dia 23 de Julho inicia-se a nova edição do CITEMOR, a trigésima segunda, com onze propostas artísticas que serão apresentadas em Montemo-o-Velho, onde se destacam as presenças de Norberto Lobo, Susana Vidal, a companhia Mala Voadora, Colectivo 24, Elena Córdoba, Sylvia Calle, Fernando Renjifo, Francisco Camacho e Tiago Pereira.

O festival reafirma a sua vocação produtora ao apresentar um programa composto quase integralmente por estreias e antestreias de novas obras, possibilitando uma aproximação à próxima temporada.

O festival insiste nas orientações programáticas que contribuíram para a sua singularidade, dedicando uma atenção especial às novas dramaturgias, apoiando as novas gerações de criadores e apropriando-se de espaços não convencionais para as artes performativas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Charlotte Rampling no Festival de Almada


Charlotte Rampling, Polydoros Vogiatzis, Varvara Gyra (guitarra) estão em cena em Yourcenar/Cavafy, a partir de textos de Marguerite Yourcenar e Constantin Cavafy, numa concepção de Jean-Claude FEUGNET.

Este espectáculo é um encontro literário e musical entre o poeta grego Constantin Cavafy e a grande romancista Margueritte Yourcenar. A escritora francesa (1903-1987) disse um dia a propósito de Constantin Cavafy: “É um dos maiores, de qualquer forma o mais subtil, talvez o mais novo, e certamente o mais inspirado pela inesgotável substância do passado”. Pouco conhecido em vida, Cavafy é uma das mais importantes figuras literárias do século XX. Margueritte Yourcenar, que estudou latim com oito anos e grego com doze, e que foi a primeira mulher a ser eleita para a Academia Francesa em 1980, foi também a primeira a traduzir para francês as obras deste poeta e manteve com ele uma importante correspondência.

Programação do Festival de Teatro de Almada, no Porto, dia 16 e em Lisboa, dias 17 e 18.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O dia de todos os Pecadores

Felizes aqueles que lêem e encenam publicamente o trabalho de alguém que nos diz que “não ser feliz, nos tempos que correm, é uma precaução necessária”, ou que “há já demasiada felicidade no mundo da cultura”. É um lugar sem vagar para a complacência, este de onde nos fala Francisco Luís Parreira, um investigador universitário que é também um homem de teatro, por via das palavras que escreve, enquanto dramaturgo e tradutor, ou que coloca em situação, na qualidade de actor ou encenador. Exercita a escrita dramática para lhe restituir mundo, que é como quem diz que o teatro é primordialmente um lugar de pensamento e de conhecimento. Depois de ter assinado a tradução de dois textos de Mark O’Rowe (Terminus e Ossário), regressa agora, em discurso directo, ao convívio com a ASSéDIO, companhia que promove a estreia absoluta de O Dia de Todos os Pescadores (onde interna a psicopátria no serviço de cuidados intensivos) e a leitura encenada do inédito O Terceiro Recordado (onde um casal no domingo da vida, ao serão, tenta recuperar a memória de um amigo remoto e desaparecido). A terminar esta dupla jornada, lugar ainda para uma conversa com o autor, outra oportunidade para nos familiarizarmos com a corrosiva (e necessária) voz de Francisco Luís Parreira. - in Web site do TNSJ.

O dia de todos os Pecadores, encenação de João Cardoso, cenografia de Sissa Afonso e interpretação de João Cardoso, Jorge Mota, Micaela Cardoso, Pedro Frias e Rosa Quiroga estreia dia 15 de Julho, no TeCA.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cristina Rota estreia MEMENTO MORI

A Companhia Cristina Rota estreia MEMENTO MORI, de Borja Ortiz de Gondra, com encenação de Jaime Chávarrie e interpretação de Cristina Rota, Maria Botto, Goya Toledo, Ana Torrent, Nur Al Levi, Roberto Drago, Luis Hostalot e Manuela Nsuenzang.

A estreia será no próximo dia 6 de Agosto no Teatro Palacio Valdés de Avilés.

África é um continente inesquecível. Para qualquer pessoa que tenha viajado por esses países, debaixo do fascínio afloram todos os conflitos éticos da nossa época. Conflitos que, do nosso privilegiado ponto de vista, tendemos a generalizar e englobar dentro de outros demasiado universais para que realmente nos afectem. Memento mori” é uma reflexão sobre este tema. Centrado numa família – três mulheres e o marido de uma delas, diplomata - o texto de Borja Ortiz de Gondra relata o que pode ocorrer quando as circunstâncias desse continente “por vezes obscuro, outras luminoso” começam a fazer parte das nossas vidas.

domingo, 11 de julho de 2010

CORTES NA CULTURA - COMUNICADO REDE

A REDE, associação que reúne 26 estruturas transdisciplinares e de dança contemporânea, após tomar conhecimento da decisão unilateral do Ministério da Cultura de reduzir em 10% todos os apoios para as estruturas de criação artística independentes em Portugal, vem por este meio manifestar a sua total discordância e repúdio perante esta medida, pelo processo que decorreu até este resultado e pelos meios e formas de comunicação utilizados pela titular da pasta. O impacto de um corte desta dimensão num orçamento para a cultura já de si escandalosamente reduzido (um dos mais baixos, se não o mais baixo da Europa) e feito de uma forma tão indiscriminada deve merecer uma análise mais séria do que o simples comentário (mais ou menos explícito) em relação à dependência da cultura dos subsídios da tutela.

O Estado reconhece a importância e a necessidade da produção cultural e por isso tem um Ministério próprio nesta área cujo orçamento prevê a promoção de actividades que são realizadas por profissionais. O “público alvo” do Ministério da Cultura não são os artistas, é a população em geral, para quem trabalham milhares de pessoas que por isso são, ou deveriam ser, pagas.

Para que possa haver clareza na análise das medidas que agora são divulgadas deve, antes de mais, tornar-se do domínio público que os subsídios a entidades culturais, são uma das formas legais de garantir a execução da função do Ministério. Os concursos públicos de atribuição destes subsídios – com regras, prazos, orçamentos e júris – não diferem de outros concursos públicos. Ou seja, é tão legítimo o “subsídio” atribuído a uma companhia de dança, quanto o “pagamento” pela construção de um troço de auto-estrada.

Se hoje já ninguém questiona o papel da cultura como um fim civilizacional em si mesmo, as decisões economicistas não deverão ter vistas curtas, devem ter consciência da importância da cultura como factor essencial para o desenvolvimento humano e económico, numa economia de terceiro sector, numa economia inteligente, numa economia onde a agilidade mental, o espírito de iniciativa e a descodificação do mundo fazem a diferença.

Os associados da REDE não rejeitam um esforço de solidariedade social que salvaguarde o futuro do país, nem estão alheios ao contexto económico mundial e ao esforço que está a ser pedido a todos os Ministérios, às empresas, às instituições públicas e privadas. Ou seja, a todo o tecido social. Contudo, não podemos deixar de ficar chocados com uma decisão tomada de uma forma impositiva e sem qualquer discussão prévia, o que traduz uma atitude prepotente e anti-democrática, nos antípodas do que se espera de um Ministério na área da Cultura, onde o primado deveria ser a escuta activa e uma consequente capacidade de comunicação. A REDE rejeita a incapacidade do Ministério para defender uma política cultural de qualidade como ferramenta indispensável para a saída da crise. E sobretudo, rejeita que tais medidas sejam tomadas de forma retroactiva, sem diálogo e sem procurar minimizar os seus futuros efeitos negativos. Quantos postos de trabalho são afectados directa e indirectamente? Que outras indústrias e serviços são igualmente atingidos? Que impacto nas agendas culturais fora dos grandes centros, nas políticas de formação de públicos, nas actividades inter-sectores (educação, acção social, formação profissional)?

No mínimo, quando são solicitados sacrifícios tão violentos num sector já de si tão frágil, esperar-se-ía bom senso e compreensão do impacto negativo destas medidas: para tal o diálogo é indispensável, a análise quantitativa e qualitativa são essenciais, a planificação de medidas que acautelem os impactos sociais do que agora se divulga é exigível.

Neste sentido, torna-se inaceitável o corte de 20% imposto à Direcção-Geral das Artes, já que este é o único organismo do Ministério da Cultura que destina a quase totalidade das suas verbas à criação artística e à acção cultural, não as despendendo em gastos próprios, e que mantém algum diálogo com o tecido artístico. É absolutamente urgente defender o orçamento da Direcção-Geral das Artes.

As estruturas que vêem, neste momento, os seus orçamentos reduzidos têm contractos/programa com o Ministério, tendo por isso já assumido as suas próprias responsabilidades para com terceiros. Cortes desta natureza são eticamente inaceitáveis, mesmo se legalmente foram devidamente pensados e acautelados, já que abrangem um orçamento em plena execução, e grande parte das verbas já foi despendida em calendários que estão já em execução. É inaceitável que este corte tenha efeitos retroactivos: não existe simplesmente maneira de cortar em verbas já despendidas.

Não podemos também esquecer que, até ao final do ano, todas as estruturas têm compromissos fixos com encargos salariais, fiscais, espaços e outros. Este cenário de retroactivdade nos empurra para a decisão de aplicar todos os cortes na produção artística, reduzindo-a, ou mesmo anulando-a totalmente. A retroactividade, agora anunciada, é um golpe duríssimo nas relações de confiança entre os diversos agentes culturais.

Tão grave como este corte nos compromissos já assumidos, é o impasse, o silêncio e a falta de resposta para outros compromissos que estavam agendados, e para os quais foram lançados concursos. Até este momento o Ministério da Cultura não publicou os resultados definitivos dos concursos pontuais, cujos projectos deveriam ter sido executados no primeiro semestre, nem os resultados provisórios do anuais a executar em 2010. Futuros concursos, como sejam os que deveriam abranger o segundo semestre deste ano ou os previstos para 2011, são uma incógnita para a qual se podem apenas tentar adivinhar desfechos, e sempre os mais sombrios, a avaliar pela entrevista publicada no jornal Público de 25 de Junho.

Esta situação de indefinição deixa em suspenso, não apenas a programação cultural, mas toda a capacidade de realização das estruturas já que Ministério da Cultura, com os seus “calendários flutuantes”, compromete, quando não tolhe completamente, a possibilidade de decidir, de cumprir compromissos e de procurar outras soluções.

É fundamental, que neste momento não se façam alterações estruturais à legislação dos concursos, o que apenas causaria mais instabilidade num sector já de si constantemente agredido por novas legislações e novos figurinos legais que só perturbam a continuidade do trabalho. Na realidade, o que se espera de um Ministério da Cultura é que tenha uma politica que estabilize o seu sector e seja institucionalmente solidário com os agentes culturais. O que estas medidas nos trazem e o que a entrevista da Senhora Ministra nos deixa antever é exactamente o oposto: mais instabilidade e a desconfiança em relação à tutela.

Desta forma, exigimos a revogação desta medida e propomos uma ampla discussão dentro do sector, em conjunto com o Ministério da Cultura, onde cortes orçamentais (neste ano fiscal ou no próximo) sejam realmente geridos de forma a não danificar irremediavelmente a criação artística e a minimizar o impacto social das medida; e onde a planificação a curto e médio prazo seja elaborada de forma partilhada com todos os envolvidos e não apenas nos gabinetes do Ministério.

REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea

sábado, 10 de julho de 2010

“La maldición de Poe” premiada na Croácia

La maldición de Poe” do Teatro Corsario obteve o Prémio Nube para o melhor espectáculo no PUF Festival Internacional de Teatro de Pula (Croácia),ex-aequo com a companhia Bacači Sjenki e a sua obra “Odmor od povijesti”.

OFestival, realizado entre os dias 1 e 5 de Julho, contou com a participação de companhias da Croácia, Itália, Eslovénia, Polónia, República Checa, Israel e França.

La maldición de Poe”, donde se recriam com marionetas vários contos de Edgar Allan Poe, foi igualmente premiado como o melhor espectáculo na última edição da Feria de Teatro de Títeres de Lleida.

O Teatro Corsário, que esteve por diversas vezes no FITEI, é uma das mais premiadas companhias teatrais de Espanha.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Júlio Cardoso no Palco da Vida


Foi ontem apresentado no Cine Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, o livro Júlio Cardoso no Palco da Vida da autoria de António Rebordão Navarro. O livro foi apresentado pelo Prof. Arnaldo Saraiva, antecedendo a abertura das exposições "Fragmentos de um Quimérico Vôo" e de obras do artista Paulo Carteiro, alusivas à carreia do actor.

Estas exposições podem ser vistas até ao final de Julho.

A publicação deste livro sobre a vida do actor Júlio Cardoso, insere-se no programa idealizado para comemorar os seus cinquenta anos de carreira.

Também naquele teatro terão lugar duas representações da obra EU SOU A MINHA PRÓPRIA MULHER, um trabalho solo de Júlio Cardoso recentemente estreado com encenação de João Mota.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Emmanuel Demarcy-Mota volta ao TNSJ

Casimir et Caroline, de Ödön von Horváth, com encenação Emmanuel Demarcy-Mota, sobe à cena no Teatro Nacional de S. João, no dia 9 de Julho.

Munique, anos 1930, uma noite na festa da cerveja, posto de observação que Ödön von Horváth escolheu para contar, em Casimir et Caroline, a euforia angustiada de uma geração a viver o pesadelo do período entre as duas Guerras Mundiais. Uma peça política, sem “mensagem” e sem moralismos de circunstância, que permite a Emmanuel Demarcy-Mota prosseguir a sua pessoalíssima reflexão sobre a condição dos heróis contemporâneos, homens sem qualidades submersos em violentas crises identitárias, primos direitos do Bérenger de Rhinocéros, de Ionesco (que o TNSJ acolheu em 2006), ou do Galy Gay de Homme pour homme, de Brecht. “Carrossel fúnebre”, lemos numa recensão crítica a este espectáculo rigoroso e feérico, de uma tristeza serena, o primeiro que Demarcy-Mota assinou na qualidade de director do parisiense Théâtre de la Ville.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Prémio para Cristina Reis


A cenógrafa e figurinista Cristina Reis foi distinguida com o Prémio Gulbenkian de Arte 2010. O júri destacou a “excepcional capacidade de invenção” de Cristina Reis, que, numa carreira com 35 anos, tem trabalhado sobretudo com o Teatro da Cornucópia.

O prémio foi anunciado juntamente com o Prémio Gulbenkian Educação, atribuído ex-aequo à ACTA-Companhia Teatral do Algarve e à Academia de Música de Viana do Castelo. O juri “decidiu distinguir duas instituições com âmbitos de actuação distintos, uma no domínio do teatro e outra no do ensino musical, com uma marcada acção pedagógica em cada uma das áreas e que têm investido fortemente na formação e sensibilização de públicos.”

Todos os prémios serão entregues no dia 20 de Julho às 18h, no Anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian numa cerimónia aberta ao público.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Novo reinado de Mina e Fifi no Alquibla Teatro

Treze anos depois da estreia, ALQUIBLA TEATRO, de Múrcia, volta a apresentar Mina e Fifí em LAS REINAS DEL ORINOCO, do mexicano Emilio Carballido, espectáculo que deu à companhia extraordinários resultados de público e crítica.

LAS REINAS DEL ORINOCO é uma “comédia amarga”, como lhe gosta de chamar o encenador Antonio Saura, a partir da sua visão becketiana. É a história de uma viagem pelo Orinoco. A viagem, num barco à deriva, de duas vedetas de terceira linha: MINA e FIFÍ, FIFÍ e MINA. A viagem de tantos homens, mas sobretudo de tantas mulheres, como metáfora da vida entendida como rio, como viagem, como navegação.

Lola Martínez e Esperanza Clares dão de novo vida a MINA e FIFI. O espectáculo encontra-se agora em digressão por Espanha.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Texto e encenação de Jorge Silva Melo em estreia na Culturgest

FALA DA CRIADA DOS NOAILLES QUE NO FIM DE CONTAS VAMOS DESCOBRIR CHAMAR-SE TAMBÉM SÉVERINE NUMA NOITE DO INVERNO DE 1975, EM HYÈRES, de Jorge Silva Melo, com Elsa Galvão, Vânia Rodrigues, Pedro Lamas, Pedro Mendes, António Simão, David Granada, Diogo Cão, Estevão Antunes, Inês Cunha, Jessica Anne, Joana Barros, Joana Sapinho, João de Brito, João Delgado, Marta Borges, Miguel Aguiar, Raquel Leão, Ricardo Batista, Rúdi Fernandes, Sara Moura, Sérgio Conceição, Susana Oliveira e Tiago Nogueira, estreia no Grande Auditório da Culturgest, na 6ªfeira, dia 16, às 21h30. Espectáculo integrado no Festival de Almada, com encenação de Jorge Silva Melo e cenografia e figurinos de Rita Lopes, é uma Co-produção Artistas Unidos / Fundação Culturgest/ Festival de Almada.

domingo, 4 de julho de 2010

Comunicado da PLATAFORMA DO TEATRO

O profissionais do teatro reunem-se Segunda-feira, dia 5, em Lisboa com os profissionais da dança e do cinema e audiovisual, no Teatro Maria Matos. Trata-se de uma reunião dos criadores, trabalhadores e agentes das áreas artísticas e culturais para encontrar soluções que impeçam a aplicação dos cortes anunciados pelo Ministério da Cultura que atirarão a arte e a cultura de Portugal para uma crise sem precedentes.

O anunciado corte de 10% dos apoios do Ministério da Cultura já contratualizados com todos os agentes culturais decorre da cativação de 20% no orçamento do MC. No entanto, o orçamento do MC tem vindo a ser reduzido de forma drástica nos últimos anos e é um dos mais baixos da Europa. Apesar disso, o trabalho dos agentes culturais tem um impacto positivo crescente na economia portuguesa. Os agentes culturais têm criado cada vez mais riqueza, o que torna as estruturas e trabalhadores da cultura num exemplo de solidariedade com as dificuldades económicas do país e de sucesso no esforço de crescimento com que Portugal é hoje confrontado. Neste sentido, os cortes anunciados são profundamente injustos.
A Senhora Ministra Gabriela Canavilhas considera os cortes anunciados "uma redução de uma pequena parte das verbas". Trata-se, é certo, de uma parcela residual no esforço global que é exigido a todo o país. No entanto, dada a precariedade do meio cultural e artístico, tal como a ausência de protecção social dos trabalhadores desta área, qualquer redução das já parcas verbas atribuídas aos agentes culturais tem um impacto tremendo e fará entrar em recessão uma actividade que está em crescimento. Ou seja, cortar pouco dinheiro numa actividade que já tem muito pouco, tem efeitos mais graves do que cortes iguais em actividades onde os apoios são muito mais significativos. Neste sentido, os cortes anunciados são desproporcionais e desiguais. São também ineficazes, uma vez que causam estragos irreversíveis no tecido cultural e artístico. Diversos projectos serão cancelados sem grandes benefícios no combate ao défice, uma vez que, como a própria titular da pasta assume, são "pequenas" as verbas resgatadas. É, assim, em nosso entender uma medida incorrecta que não defende nem o esforço de redução da despesa pública, nem a população portuguesa nem os agentes culturais.
O corte de 10% de todos os apoios estatais aos agentes culturais de todas as áreas é anunciado pela Senhora Ministra da Cultura como a "única forma" de assumir compromissos anteriores e novos financiamentos para 2010. No entanto, a tutela esquece-se de mencionar a total ausência de informação por parte da Direcção Geral das Artes em relação aos apoios anuais e pontuais já atribuídos e por atribuir. Estes cortes são anunciados num momento em que os atrasos nos concursos e a total ausência de comunicação por parte do MC, tinha já lançado o tecido artístico e cultural num impasse impossível de suportar.
Ainda que se entenda que, num conjunto de medidas de restrição orçamental em todos os sectores, o Governo não queira criar nenhuma situação de excepção que pudesse descredibilizar perante a opinião pública o conjunto dessas medidas, também nos parece inaceitável que os cortes no financiamento se transformem, no caso da produção cultural, em medidas de penalização de um sector que contribui generosamente para uma valorização do país contando apenas com verbas de apoio Estatal extremamente reduzidas. E muito menos aceitável que as medidas possam ter carácter retroactivo, obrigando os produtores culturais a pagar ao Estado verbas que já gastaram e que acreditaram que lhes tinham sido atribuídas, destinadas a viabilizar projectos de utilidade pública. Tais medidas retroactivas viriam a pôr em causa a própria boa fé do Governo aquando da atribuição dos apoios, como se afinal não julgasse essas verbas necessárias.
Também é difícil de aceitar que o próprio Ministério da Cultura desconheça os mecanismos de produção e não entenda como em tantos casos (os mais organizados), baseados nas anunciadas e tantas vezes já contratadas atribuições de apoios, será impossível voltar atrás na programação prevista e cancelar compromissos já assumidos com terceiros.
Dado que no orçamento geral do Estado as verbas destinadas à Cultura pesam afinal tão pouco e que os produtores culturais tanta generosidade têm demonstrado trabalhando com verbas tão escassas para a valorização cultural do país, (e uma breve comparação com os custos de produção de outros países europeus imediatamente o confirmaria), julgamos que seria indispensável uma mais profunda revisão das medidas de restrição anunciadas pela Senhora Ministra da Cultura.
PLATAFORMA DO TEATRO
Ar de Filmes
Artistas Unidos
Barba Azul
Casa Conveniente
Chão de Oliva
Joana Teatro
KARNART C. P. O. A. A
Mala Voadora
Mundo Perfeito
O Bando
Plateia
Primeiros Sintomas
Qatrel
Teatro da Comuna
Teatro da Cornucópia
Teatro da Garagem
Teatro da Rainha
Teatro do Vestido
Teatro dos Aloés
Útero

sábado, 3 de julho de 2010

Audição para actores na Galiza

O Centro Dramático Galego anunciou a abertura de uma candidatura para 6 actores e actrizes para a produção de 2010 “Salomé”, de Oscar Wilde.

A contratação, numa modalidade de contrato especial para artistas, prevê uma duração de 6 meses, a partir do 27/09/2010.

O procedimento de selecção será através de uma audição pública.

Os candidatos devem ser espanhóis ou de qualquer dos Estados membros da União Europeia, ou de um Estado com o qual, em virtude dos tratados internacionais celebrados pela União Europeia e ratificados por Espanha, seja aplicada a livre circulação de trabalhadores.

Outras informações e regulamento em
http://www.agadic.info/mediateca/documentacion/cdg/convocatoria_salome.pdf

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O FESTLIP arranca dia 14, no Rio de Janeiro

O FESTLIP 2010 - Festival do Teatro da Língua Portuguesa surge na sua 3ª edição entre 14 e 25 de Julho. Realizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, reunindo de forma inédita os oito países da CPLP – Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, que tem o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Brasil.

O FESTLIP pretende ser "um cenário onde as culturas e as manifestações artísticas destes países unem forças para desenhar um novo momento na história do Teatro". Serão 12 dias com 15 espectáculos teatrais inéditos, exposição de fotografias, palestras, leituras, oficinas, mostra gourmet e uma festa com nomes importantes da música brasileira e dos países participantes no Teatro Odisséia, na Lapa, centro do Rio.

"Entendemos que promover a língua portuguesa em sua diversidade e dinamismo é tarefa indispensável ao fortalecimento de nossa cultura e para afirmação de nossa visão de mundo. As edições anteriores do FESTLIP deixam claro que a unificação da língua falada é algo intangível e é a referência mais forte de um povo. Neste Festival os artistas se unem, se despem e se apresentam dando vida às peculiaridades de suas expressões artísticas e vocabulários. Este intercâmbio cultural entre os países falantes da mesma língua dá o brilho anual ao FESTLIP."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Se o mundo fosse bom, o dono morava nele


O CENDREV, de Évora, estreia dia 13 de Julho e manterá em cena até dia 31 de Julho
Se o mundo fosse bom, o dono morava nele a partir de Ariano Suassuna, Gil Vicente e Januário de Oliveira (Ginu). Um espectáculo integral, onde até o público é convocado a participar, numa fusão de actores/bonecos/músicos, subvertendo as unidades de tempo, lugar e acção, deixando soltar-se a imaginação dos espectadores. Uma dramaturgia que mergulha no universo popular para falar do desconcerto do mundo. Encenação: José Russo e Maria Marrafa. Cenografia, Figurinos e Bonecos: Inêsde Carvalho. Interpretação: Álvaro Corte Real, Ana Meira e José Russo.