quinta-feira, 30 de junho de 2011

VISITAS DANÇADAS EM VISEU

Até ao próximo dia 02 de JULHO o Museu Grão Vasco apresenta VISITAS DANÇADAS, de AURÉLIE GANDIT (FR), com LEONOR BARATA (PT).

Uma viagem alternativa que convida o público a reler e a sentir as obras da colecção do Museu Grão Vasco sob uma nova luz. É esta a proposta de Visitas Dançadas, um projecto que une a Dança, o discurso e o olhar de forma a proporcionar uma abordagem diferente sobre a História da Arte, onde a informação técnica se mistura com as emoções.

Os quadros e as esculturas são comentadas e interpretadas por Leonor Barata, que conduz o visitante numa viagem pelas salas expositivas permitindo-lhe questionar a habitual leitura dos espaços museológicos e reflectir sobre a relação do público no contexto dos museus.
O projecto Visitas Dançadas foi criado em 2007 pela coreógrafa e historiadora de Arte, Aurélie Gandit, para o Museu de Belas Artes de Nancy.

Criação e Concepção Aurélie Gandit
Interpretação Leonor Barata
Co-produção Teatro Viriato e Cie La Brèche

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Teatro da Colômbia na Europa

A companhia colombiana Teatro Taller de Colombia está em digressão pela Europa, com passagem por Holanda, Bélgica e Eslovénia. A obra apresentada é ‘Éxodo ( caminantes sin retorno)’ co-produção do XII Festival Ibaroamericano De Teatro De Bogota e o Ministerio De La Cultura De Australia.

O Teatro Taller de Colombia tem 37 anos de existência e é um grupo pioneiro no teatro de rua da Colômbia.


terça-feira, 28 de junho de 2011

Conquest, de Deborah Hay

© Direitos reservados NEC

Conquest, de Deborah Hay, adaptado por Cristiana Rocha, será apresentado no dia 2 de Julho, 21H30, juntamente com trabalhos de JOANA VON MAYER TRINDADE, JOÃO MARTINS e JORGE GONÇALVES, no TEATRO MUNICIPAL DE VILA DO CONDE.

Sinto-me muito feliz por estar a recuperar, através do Conquest, uma prática diária de trabalho com o corpo, o espaço, o tempo, a relação com a audiência, agora numa perspectiva bastante diferente, que se inscreve no quotidiano como uma outra qualquer função humana, que aceita a impossibilidade de controlo e até desinteresse sobre "o que" se produz e cresce na idéia de aprofundar o "como" (se percepciona), acreditando na inteligência do corpo a cada instante. – cr

Integrada no programa Improvisações/Colaborações, a Fundação de Serralves convidou a coreógrafa norte-americana Deborah Hay a realizar o Porto Solo Performance Commissioning Project, um projecto que conta com a parceria da Circular Associação Cultural e da Câmara Municipal de Vila do Conde.

Deborah Hay é um dos nomes maiores da dança contemporânea e pertenceu à geração dos experimentalistas americanos da Judson Church Dance Theater, um dos movimentos artísticos mais radicais dos anos 60.

O Porto Solo Performance Commissioning Project, estruturado ao longo de várias fases, conclui-se com a apresentação das adaptações da peça Conquest, de Deborah Hay, pelos coreógrafos portugueses António Júlio, Cristiana Rocha, David Marques, Joana von Mayer Trindade, João Martins, Jorge Gonçalves, Sofia Neves e Teresa Silva.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Laboratório para dramaturgos e actores

O ETC Espacio Teatro Contemporaneo tem aberta uma nova candidatura dirigida a dramaturgos e encenadores. Pretende iniciar uma nova série de laboratórios denominados “Universos”. Trata –se de vincular equipas diversas que trabalhem em torno de um universo temático e formal, de modo independente, mas ligado.

A primeira produção de ETC já estreada, nasceu de um laboratório que tinha como objecto de estudo a comunicação e a busca de um código comum. Nesse laboratório participaram actores de diferentes nacionalidades e o resultado obtido suscitou o interesse em levar o resultado final a cena, nascendo assim ‘Transit’ que se converteu num projecto pioneiro em Espanha, que põe em cena a realidade das sociedades multiculturais em que vivemos.

A Equipa de ETC (Espacio Teatro Contemporáneo) funciona na Sala Cuarta Pared, em Madrid.

domingo, 26 de junho de 2011

Me dicen Magdalena em digressão

O "Teatro por las Nubes" mantém em digressão o espectáculo "Me dicen Magdalena".

Recentemente estiveram em Granada com esta encenação onde num espaço indeterminado, duas mulheres de aspecto pouco saudável, visivelmente fechadas, repetem palavras aparentemente sem sentido, para fugir da solidão juntam os seus gestos, os seus gritos, os seus medos, os seus ódios… mulheres de hoje ou de ontem que procuram um espaço onde possam ser compreendidas, onde possam viver sem medo.

sábado, 25 de junho de 2011

Abertas candidaturas para o Festival de Teatro de Araçatuba


A realização anual do Festival de Teatro de Araçatuba tem o objectivo de promover intercâmbio cultural, técnico e social entre grupos e companhias, tecendo um panorama da arte teatral naquele estado brasileiro, proporcionando acções de pluralidade, fomento, incentivo, debate, reflexão, difusão, provocação, experimento, investigação, encontro, diálogo, questionamento e formação artística.

Para a edição do FESTARA 2011, serão aceitas inscrições para as seguintes modalidades:
• Espetáculos para adultos e crianças para espaços convencionais;
• Espetáculos de rua e formas animadas;
• Espetáculos para espaços alternativos;
• Intervenções Urbanas;
• Espetáculos locais e regionais para a Mostra Fomento

O período de inscrições será de 01 a 30 de Junho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Digressão Europeia de SEÑORITA Y MADAME

O Teatro San Martín de Caracas estará em digressão por Espanha e Inglaterra durante o mês de Outubro com SEÑORITA Y MADAME, incluindo espectáculos em Almagro, no dia 7 de Outubro.

SEÑORITA Y MADAME, ganhou o Prémio do “4ème Concours d’Écriture Théâtrale Contemporaine ETC Caraïbe 2009”.

Em 2010 ganhou diversos prémios e mensões honrosas: Melhor texto: Gustavo Ott, melhor actriz: Verónica Arellano, melhor desenho de luz: Gerónimo Reyes, melhor sonoplastia: Alfonso Ramírez, menção honrosa (melhor encenação): Luis DomingoGonzález, menção honrosa (melhor actriz): Valeria Castillo.

Esta peça de Gustavo Ott sobre a fronteira entre o ódio e a admiração foi largamente elogiada pela crítica internacional.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festival de Olite na segunda quinzena de Julho


Este ano o Festival de Teatro Clássico de Olite pretende dar um grande passo na definição de um projecto de festival, convertendo-se num co-produtor de um espectáculo durante largo tempo planificado, juntando o Festival de Teatro Clássico de Almagro e as Jornadas de Teatro del Siglo de Oro de Almería. Também há que destacar a inclusão de masterclass com alguns dos melhores especialistas nas diversas disciplinas do teatro clássico.

O Festival de Teatro Clássico de Olite realiza-se entre 15 e 31 de Julho, com uma programação onde sobressaem as peças de Shakespeare e Lope de Veja.

Os 10 anos de actividade da companhia Nao d’amores são também comemorados nesta edição do festival.

Programação por espaços

LA CAVA
15 y 16 de julio. Rafael Álvarez, El Brujo. Mujeres de Shakespeare
19 de julio. Teatro del Velador. El Invisible Príncipe del Baúl, de Álvaro Cubillo de Aragón

22 y 23 de julio. Centre Teatral de la Generalitat Valenciana. Los Locos de Valencia, de Lope
de Vega
27 de julio. Nao d’amores y Teatro da Cornucópia. Dança da Morte / Dança de la Muerte,
de Ana Zamora
29 y 30 de julio. Ur Teatro. Macbeth, de William Shakespeare


PLAZA CARLOS III EL NOBLE

15 de julio. Morboria Teatro. Barrocos

23 de julio. Compañía Maintomano. La caja de Pandora

27 de julio. Compañía Malabar. Las marquesas en-cantando

31 de julio. Teatro do Mar. Solum

15, 16, 22, 23, 29 y 30 de julio. Antes de la función
COLEGIO PRÍNCIPE DE VIANA
17 de julio. Compañía Rakatá. El castigo sin venganza, de Lope de Vega

21 de julio. Tranvía Teatro / La Fundición. María Estuardo, de F. Schiller

24 de julio. e-class. Escuela de Actores de Canarias. Los amores del Fénix

25 de julio. e-class. ESAD de Castilla y León. El sueño de una noche de verano,
de W. Shakespeare
26 de julio. e-class. ESAD de Málaga. La cena del rey Baltasar, de Calderón de la Barca

28 de julio. Secuencia 3. La Celestina, de Fernando de Rojas

30 de julio. Teatro Defondo. El maestro de danzar, de Lope de Vega

PLAZA DE CANTARERÍA

21 de julio. Universidad de Valle Colombia. Égloga de Placida y Vitoriano, de Juan del Encina
22 de julio. Aula de Teatro de la Universidad de Murcia. El caballero de Olmedo, de Lope de Vega
28 de julio. La Calderona, Pontificia Universidad Católica de Chile. El (joven) burlador, de
Tirso de Molina
30 de julio. Pablo del Mundillo. El cómico de los caminos
10

PALACIO DE LOS REYES DE NAVARRA

15, 16, 22, 23, 29 y 30 de julio. La Nave. Verso/osreV
16 de julio. Pentaphonía Brass. Oligitum
18 a 22 de julio. Teatro Bajo la Arena. Cómo contar los clásicos a los niños: Érase una vez...
Macbeth
23 y 24 de julio. Dante Teatro. Blop! Iniciación a los estímulos escénicos. Recomendado 0-3
años

MUSEO DEL VINO
El vino del personaje 17, 23 y 30 de julio Conferencias e-class (3) 25 de julio. 10 años de Nao d’Amores: una travesía entre pasado y futuro. Ana Zamora 26 de julio. La muerte en danza. Conferencia dramatizada. Francesc Massip 27 de julio. El actor ante el teatro clásico. Luis Miguel Cintra UJUÉ 24 de julio. “…entre llamas arder sin encenderse…”. Raquel Andueza y grupo Anfione

GALERÍAS MEDIEVALES

Del 15 al 31 de julio. Vestuario de la Compañía Nacional de Teatro Clásico. Exposición


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tríptico de dança no Teatro Victoria Eugenia

Dantzaz Konpainia, a companhia de dança de Donostia (San Sebastian), estreia no próximo dia 24 de Junho no Teatro Victoria Eugenia de Donostia o seu novo espectáculo, 'Arte-an'. Trata-se de um tríptico que para além de incluir uma peça que faz parte do repertório da companhia –'Earth apples' de Itzik Galili– inclui a estreia mundial das coreografias: 'Flax deluxe' e 'A place between', de Lukas Timulak.

A companhia, que está prestes a completar cinco anos de existência, propõe-se continuar a trabalhar sobre a renovação das paisagens coreográficas de Euskadi.


Mais de 60.000 espectadores assistiram às suas actuações no País Basco, Espanha, França, Alemanha, República Checa, Suíça, etc..

terça-feira, 21 de junho de 2011

ABRA-SE O PANO À DISCUSSÃO SOBRE AS ARTES CÉNICAS EM PORTUGAL

O Teatro Extremo organiza o Encontro “Abra-se o Pano…” no próximo dia 28 de Junho entre as 10h30 e as 18h, no Fórum Romeu Correia, em Almada.

Sem uma Lei de Bases, navegando pouco mais que ao acaso de gostos, intuições, preferências e proximidades, consoante quem decide, até mais do que os Ministros ou Secretários de Estado da tutela, às Artes Cénicas em Portugal tem faltado uma discussão séria, aberta, com contraditórios expressando a sua diversidade, ela mesma garantia de liberdade e afirmação de riqueza cultural.

Por isso, o Teatro Extremo decidiu convocar os profissionais, grupos e companhias, sejam produtores, intérpretes, técnicos ou directores, para um “brainstorming” que, ao menos, possibilite fazer um “levantamento dos pensamentos diferenciados” sobre o tema.

Mas, tão ou mais importante, é abrir este assunto à sociedade civil, convocando-a também para que também ela exprima o que pensa sobre e para as Artes Cénicas, quer enquanto fruidores, quer como cidadãos responsáveis em cada uma das suas áreas (seja a jurídica, a da comunicação social, a económica, a de gestão, a sociológica, a política, a do marketing).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Concerto para Rameirinhas


Sexo é o tema central do mais novo trabalho da Companhia Senhas de Teatro. Por que não é lícito vender prazer? Por que é tão embaraçoso falar sobre prazer numa sociedade que o propaga o tempo todo? Por que não sexo sem amor? Concerto para Rameirinhas que estreou dia 09 de Junho no Teatro Novelas Curitibanas, em Curitiba, sugere a reflexão de questões polémicas como estas. Dois contos da escritora curitibana Luci Collin, ‘Cotação do Dia’ e ‘Fotinha’, foram fontes de inspiração para o projecto que tem como proposta olhar para o prazer sexual a partir de um ponto de vista feminino.

Concerto para Rameirinhas tem dramaturgia e encenação de Sueli Araujo e interpretação de Anne Celli, Greice Barros e Luiz Bertazzo. Em cena até 10 de Julho.

domingo, 19 de junho de 2011

Teatro da Cornucópia e o universo dramatúrgico de Jean Genet

De 16 de Junho a 24 de Julho, no Teatro do Bairro Alto, Lisboa, a Cornucópia tem em cena ELA, de Jean Genet, com tradução e encenação de Luis Miguel Cintra e interpretação de Dinis Gomes, Luis Miguel Cintra, Luís Lima Barreto e Ricardo Aibéo.

Depois da apresentação em Madrid, com grande êxito de crítica e público, de Dança da Morte/Dança de la Muerte, a co-produção com a companhia espanhola Nao d’amores estreada o ano passado, o Teatro da Cornucópia prepara novo espectáculo que continua e aprofunda a programação encetada com FIM DE CITAÇÃO, prosseguida com A Cacatua Verde, e que deverá culminar com a apresentação no Outono de A Varanda de Jean Genet.

De certa forma o espectáculo que o Teatro da Cornucópia agora estreou no seu próprio espaço, será uma introdução ao universo dramatúrgico de Jean Genet.

ELA é uma peça em um acto de Jean Genet, escrita em 1955 e, a seu pedido, só editada, depois da sua morte em 1986. ELA é a história de uma fotografia oficial do Papa: um fotógrafo tenta em vão fazer o retrato de não importa que Papa, capaz de corresponder à imagem oficial do Papa. Dir-se-ia que a peça é outra versão da história do retrato de Inocêncio X por Velázquez. Ao que parece Velázquez propôs a esse Papa pintar-lhe o retrato. O Papa, desconfiado, ter-lhe-á pedido uma prova do seu talento. O quadro que convenceu o Sumo Pontífice teria sido um lindíssimo retrato de Juan de Pareja, escravo do pintor. E Velázquez pintou o genial retrato de Inocêncio X hoje na Galeria Doria Pamphili de Roma. Conta-se, no entanto, que a reacção do Papa, apesar de ter gostado do quadro, foi: "troppo vero!" (verdadeiro demais). Bingo! Tocou no coração do problema.
Antes da peça de Genet já o pintor Francis Bacon fizera cerca de 40 variações sobre o quadro de Velázquez. E a peça de Genet torna em teatro a mesma situação com todos os problemas ontológicos que levanta. Fazer um retrato é por definição a criação de uma imagem e implica uma relação com o real. Uma imagem oficial é pura abstracção, e no caso do Papa, a imagem deveria ser puramente espiritual. Ser Papa é deixar de ser Eu e passar a ser só a imagem universal da Igreja Católica. Pouco interessa a pessoa. Velázquez não pintou a imagem do Papa, pintou um homem, a verdade que os seus olhos viram, pintou um corpo.
Genet inventa um Papa que já não deseja ser nenhuma imagem, que já não tem verdade, e que nem a ser corpo tem direito quando em corpo se apresenta diante do fotógrafo. Uma fotografia, mais até que uma pintura, precisa de um modelo. Mas o Papa de Genet, nem sequer é masculino, é "Ela", sua Santidade, uma representação do nada, um exemplo patético da desintegração do ser. Mais que um ataque à Igreja, a peça é um jogo filosófico e quase clownesco de gato e rato entre 3 figuras: um Papa, um Fotógrafo e um guarda da Imagem Pontifícia, o Contínuo do Vaticano, que conhece a Imagem de cor e que tem por função perpetuá-la. É uma peça sobre o corpo e a alma, sobre a representação, sobre os mesmos temas que, a propósito do actor, se levantavam no recente espectáculo da Cornucópia FIM DE CITAÇÃO. Aqui com o humor e a perversa ambiguidade em que Genet é mestre. E antecipa os temas que em A Varanda, que a Cornucópia levará à cena depois do Verão, se ligam a um ponto de vista profundamente político.
Luis Miguel Cintra

sábado, 18 de junho de 2011

Variação sobre o Rei Lear

O Nariz - Teatro de Grupo, apresenta no Domingo, 19 Junho, pelas 16h30 no Castelo de Leiria, A Princesa do Amor de Sal (Variação sobre o Rei Lear), de Rita Lello.
Esta história é uma reflexão sobre os dias de hoje, em que uma sociedade envelhecida se debate com problemas crónicos de abandono dos mais velhos após a partilha da herança pelos mais novos.

Uma tragédia em tom de comédia para que o jovem público tenha oportunidade de rir e chorar com um drama transversal às sociedades ocidentais.

Encenação de Pedro Oliveira e interpretação de Pedro Oliveira, David Ramy, Dora Conde, Ana Rosa Ferreira, Vânia Jordão e António Cova.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Clandestina pela Comedia Nacional do Uruguai

A Comedia Nacional do Uruguai já tem em cena a terceira proposta da actual temporada teatral: "Clandestina", que com ideia, texto e encenação de Marianella Morena pode ser vista na Sala Zavala Muniz.

A proposta aborda a sexualidade do ponto de vista da prostituição, num registo crítico e intimista, com um elenco exclusivamente feminino, integrado por Alejandra Wolf, Elisa Contreras, Isabel Legarra, Cristina Machado, Catherina Pascale, Claudia Rossi e, como actriz convidada, Sofía Espinosa.

Codicia, de David Mamet, na Sala Verdi e Cuento de invierno, de William Shakespeare, no Teatro Solís, são as outras peças que A Comédia Nacional tem em cena.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Recreação de Bodas de Sangue na Argentina




Bodas de sangre
, de Federico García Lorca (Um conto para quatro actores), com Camilo Parodi e Violeta Zorrilla está há 9 meses em cartaz no CELCIT Moreno, na Argentina.

Com dramaturgia e encenação de Juan Carlos Gené, foi classificado como "Trabajo destacado" nos Prémios Teatro del Mundo 2009/2010 e teve três nomeações para o Premio Trinidad Guevara pelo trabalho de Verónica Oddó.

Foi unanimemente considerado como uma magistral recreação de um clássico.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Teatro da Terra na sala do Meridional

Nos últimos anos Lúcia e Beatriz estiveram poucas vezes juntas. Lúcia emigrou e veio agora visitar a irmã e o pai que está doente. Depois do convívio natalício as irmãs não se poderão evitar, entram num discurso regressivo e exploram os tabus da família para acusações. O exorcismo gera conforto, mas a harmonia é frágil e tudo ficará na mesma se não prevalecer o poder de atracção entre as meias-irmãs.

Meias Irmãs, produção do Teatro da Terra em dois espectáculos em Lisboa, na Sala do Teatro Meridional. Texto de Nuno Milagre, encenação de Gonçalo Amorim e interpretação de Carla Galvão e Crista Alfaiate.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Evocar a Festa

Todos sabem: o Fazer a Festa este ano já não vai ser. E era a 30ª edição. Já não vai ser não porque os seus promotores desistiram, porque a cidade e o país não precisam, porque o seu "espaço" cessou de existir. Pelo contrário, nos últimos anos já só houve Fazer a Festa pela insistência, persistência, teimosia, investimento dos seus organizadores, o Teatro Art'Imagem, graças às redes de parcerias artísticas e cumplicidade que sempre fomentaram.

O FAZER A FESTA poderá acabar. Esta poderá ser a evocação e acabar. O FITEI lamenta o desaparecimento deste evento histórico, de forte implantação na cidade, e não deixa de sublinhar e criticar as causas que determinam o seu desaparecimento.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poema dramático 'Edipo' em Cali


O TEATRO del PRESAGIO, de Cali, Colômbia, apresenta na sala do Teatro La Máscara Edipo nos dias 24 e 25 de Junho.

Edipo é um poema dramático em um acto, da autoria de Diego Fernando Montoya, escritor, dramaturgo e encenador natural de Antioquia radicado em Cali desde a década de oitenta.

domingo, 12 de junho de 2011

AS SETE ÚLTIMAS PALAVRAS DE CRISTO NA CRUZ

O Centro Cultural de Belém apresenta um concerto em memória de José Saramago um ano depois da sua morte: AS SETE ÚLTIMAS PALAVRAS DE CRISTO NA CRUZ.

Música de Joseph Haydn e textos de José Saramago numa concepção de cena de Teresa Villaverde e interpretação Orquestra Sinfónica Portuguesa.

19 Jun 2011 - 18:30
GRANDE AUDITÓRIO DO CCB

sábado, 11 de junho de 2011

Teatro Praga encerra hoje o Festival das Artes de Salamanca


A companhia portuguesa Teatro Praga encerra o sector de teatro do edição deste ano do FACYL Festival das Artes de Castilla Y Leon, realizado em Salamanca, com a apresentação de Sonho de Uma Noite de Verão, no CAEM, às 19 horas.

Espectáculo baseado na obra homónima de William Shakespeare e na semi-ópera barroca composta por Henry Purcell “The Fairy Queen”. Com esta peça coral, onde a ópera e o teatro contemporâneo se cruzam com recursos multimédia, o Teatro Praga revive as faustosas representações teatrais de outro tempo, onde extravagantes e caros efeitos especiais maravilhavam uma corte entregue ao prazer e aos excessos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Últimos espectáculos de 'La complicidad de la inocencia'


Após 4 meses de êxito, termina a carreira no próximo domingo, La complicidad de la inocencia, de Adriana Genta e Patricia Zangaro. Interpretada por Julieta Bottino, Carolina Erlich, Teresita Galimany, Juan Lepore, Andrea Magnaghi, Hugo Men, Josefina Recio e María Svartzman, La complicidad de la inocencia, em cena na Sala do CELCIT, em Buenos Aires, é constituída por historias de pessoas que tentam superar a dolorosa realidade do horror.

Seguindo a estrutura da peça de Bertolt Brecht "Terror e Miséria do Terceiro Reich", Adriana Genta e Patricia Zangaro conceberam uma série de pequenas historias que expressam algo do terror que se viveu na Argentina, durante a última ditadura militar.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

'Vigo en Bruto' apresenta Sinergia

O programa 'Vigo en Bruto' apresenta Sinergia, pela La Taberna Ambulante.

Acção de duas ou mais causas cujo efeito é superior à soma dos efeitos individuais. Concurso activo e concertado de vários órgãos para realizar uma acção.

Direcção e dramaturgia de La Taberna Ambulante, com interpretação de Teddy, Laila Alvarez, Niki Campos Marán. Creiação Coreográfica de Niki Campos Marán e Laila Alvarez.

A peça é baseada nos textos de George Carlin, Eduardo Galeano e Stephane Hessel.

O Programa 'Vigo en Bruto', organizado pela sala de Vigo, Teatro Ensalle, tem como objectivo principal "o apoio a companhias emergentes ou recém-criadas colocando à sua disposição um espaço onde podem realizar uma residência de uma semana, antes de apresentar ao público a sua obra, para alguns, a primeira da sua carreira profissional".

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A obra de Bertolt Brecht e Kurt Weill no Centro Dramático Galego

A Ópera dos 3 Reás, a segunda proposta cénica do Centro Dramático Galego para esta temporada 2010-2011 estreia no dia 23 de Junho, com apresentações nos dias 24, 25 e 26 de Junho no Auditório de Galicia, em Santiago de Compostela.

A companhia pública galega actualiza o clássico de Bertolt Brecht e Kurt Weill com encenação de Quico Cadaval­— que assume também a dramaturgia— e com direcção musical de Diego García Rodríguez. Luis Tosar, um rosto conhecido no panorama cinematográfico actual e um dos actores mais solicitados, encabeça o elenco deste drama musical que conta igualmente com César Goldi, Alba Messa, Víctor Mosqueira, Mónica de Nut, Marcos Orsi, Marta Pazos, Francisco Pérez "Narf", Muriel Sánchez, Begoña Santalices e Sergio Zearreta, acompanhados ao vivo pelos músicos Suso Alonso, Rui Bandeira, Pablo Castaño, Andrew MacNeill, Saúl Puga, David Rodríguez, Adrián Viñas e Vadzim Yukhnevich.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Um Dia Ouvi a Lua

A inspiração para a criação do espectáculo “Um Dia Ouvi a Lua” foram as canções “Adeus, Morena, Adeus” (Piraci/Luiz Alex) ; “Cabocla Tereza” (João Pacífico/Raul Torres e “Rio Pequeno” (Tonico/João Merlini) que narram histórias de amor sob o olhar masculino. E para esta montagem o dramaturgo Luís Alberto de Abreu trouxe esses dramas e conflitos, sob o olhar feminino, a partir das personagens que viveram estas histórias.

Um Dia Ouvi a Lua” está em cartaz no Teatro Colectivo, em São Paulo, entre os dias 10 de Junho e 14 de Agosto, com texto de Luís Alberto de Abreu e direcção geral de Eduardo Moreira. É uma produção da Companhia Teatro da Cidade, da Cooperativa Paulista de Teatro.


A Companhia Teatro da Cidade é um grupo de pesquisa em teatro. Fundado em 1990 como grupo estável da Fundação Cassiano Ricardo, na cidade de São José dos Campos, em São Paulo, no Brasil, tornou-se independente em 1993. Ao longo da sua trajectória, a Companhia Teatro da Cidade vem montando espectáculos de grande comunicação popular e formação de público. Há dez anos desenvolve uma pesquisa com a linguagem narrativa e vem rompendo com os espaços tradicionais de apresentação, possibilitando assim, novas concepções dos espectáculos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Co-produção do Teatro bando e da companhia Divadlo Alfa

Depois de A MORTE DO PALHAÇO ter estado no LX Factory, a companhia de Teatro o bando regressa a Vale dos Barris.

Esta semana recebe o espectáculo PIRAT07&QUEENOFLOVE, uma co-produção no âmbito da rede Platform11Plus, que juntou o Teatro bando à companhia Divadlo Alfa (República Checa).

Um espectáculo de teatro inspirado na banda desenhada, onde um encontro fatal acontece duas vezes. Karel, ou Kájínek como a sua mãe o chama, gosta de desenhar mapas mas daqueles que não se encontram em nenhum atlas. Só podem ser usados para navegar num único sítio, o mundo virtual da Internet. Karel vive sozinho com a mãe, que não se apercebe que ele já tem 30 anos. Trata-o como a uma criança ou como se não estivesse presente. Para piorar tudo, a namorada de Karel começa a sair com o seu pior inimigo... e Karel deseja apenas viver na virtualidade. T., ou Teresa, vive sozinha com o pai, que não faz a mínima ideia do seu sofrimento amoroso. A sua paixão pelo homem ideal, Zeca, só pode ser arrebatada por um grande amor. É assim que PIRAT07 &QUEENOFLOVE se conhecem algures no mundo virtual, apesar de ela ser Checa e ele Português. Uma história de amor que se inspira na banda desenhada e tenta encontrar um formato narrativo que traz este género literário para o teatro.

domingo, 5 de junho de 2011

Rei Lear com direcção de Ana Contreras


Com direcção de Ana Contreras, estreia em Madrid REY LEAR, de W. Shakespeare.

Dias 6 e 8 de Junho no C.C. Julio Cortazar e nos dias 11 e 12 de Junho no C. C. Moncloa, Madrid.

Diego Santos interpreta o Rei Lear, num elenco onde participam Simona Ferrar, HuiChi Chiu, ReganMarina Bruno, Andrés Bernal, Marcos García Barrero, Clemente García, André Börner e Andrej Yaroshenko.

sábado, 4 de junho de 2011

Último dia do 34º FITEI




No último dia do FITEI 2011 [Domingo, dia 5] todos vamos, de uma forma ou de outra, reflectir sobre a relação entre público e privado e sobre a pertença colectiva e o isolamento individual com o apelo de última hora lançado pela espanhola Núria Sotelo para que "Métanse Nos Seus Asuntos" (18h30, Constantino Nery).



Às 19h30 "humanum fatum", nas imediações do Constantino Nery, em Matosinhos, o FITEI divulgará as primeiras projecções da revolução industrial mobilizando as gentes em torno da máquina a vapor que, sendo criação e ainda criatura, é alimentada pela força operária de Pedro Leal.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Penúltimo Dia do FITEI 2011

Lamartine (de Azeredo) Babo foi um dos maiores compositores da Música Popular Brasileira e é hoje (16h; TeCA) recordado pelo texto do dramaturgo e encenador brasileiro Antunes Filho, nesta que é a segunda etapa da sua trilogia sobre o Rio de Janeiro. Antunes Filho propõe-nos um espectáculo com música ao vivo de canções de Lamartine Babo outrora interpretadas por Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis entre tantos outros cantores famosos do Brasil de então.

Que a nossa identidade vem da memória e do que dela fazemos é o que nos recorda a companhia espanhola "A Voadora" com "Super 8" (18h30, Balleteatro). Este espectáculo de comédia musical assente em sketches que usam o cinema como metáfora da memória faz com que não esqueçamos que, como diz "A Voadora", "a memória é selectiva e, por vezes, traiçoeira, mas é nossa."

Também de Espanha, mas desta feita pela mão do Teatro Corsário, chega-nos "La Maldición de Poe" (22h, Constantino Nery), numa encenação de Jesus Peña que, a partir de várias das famosas histórias de Edgar Alan Poe constrói um espectáculo de marionetas que coloca em palco o ambiente negro de algumas das mais célebres e mais clássicas histórias de terror.


O NEC - Núcleo de Experimentação Coreográfica e o FITEI - Festival Internacional de Expressão Ibérica estão a preparar a inauguração de uma nova rua da cidade do Porto, Sábado, 4,12h30, no âmbito da conclusão do VIVER A RUA, da autoria do artista britânico Joshua Sofaer, onde terá lugar o lançamento do catálogo do projecto.

Inicialmente o júri do projecto analisou as candidaturas, seleccionou 5 finalistas e posteriormente a Comissão de Toponímia da Câmara Municipal do Porto definiu o nome vencedor, que foi aprovado pelo executivo camarário.

Esta celebração contará com a presença de Joshua Sofaer e dos autores das 5 nomeações, que prestam homenagem a Gisberta Salce Júnior, David Sobral, Natália Gandra, Jorge Vasques e António Nicolau d'Almeida.

Todas as participações foram fundamentais para a concretização deste projecto, cujos objectivos principais são levar os cidadãos a reflectir sobre quem são as pessoas que admiramos actualmente? Quem queremos que nos sirva de modelo? Quem são as pessoas importantes que esquecemos? Quem de entre os nossos familiares e amigos mais nos apoiou e transformou as nossas vidas? E dar a conhecer também os heróis "anónimos" da nossa cidade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

No início do último fim-de-semana do FITEI, estreias, ópera e teatro de rua

A companhia "Ponto Teatro" inaugura a sua actividade teatral com a estreia absoluta de "Sul" (18h30, Teatro Helena Sá e Costa) onde o absurdo, o burlesco e a crueldade do dramaturgo alemão Manfred Kurge são instrumentos para pensar um tema especial íntimo a Portugal: o desemprego. Manfreg Kurge estará no Porto no Domingo, dia 5 (11h; salão Nobre do TNSJ), convidado pela companhia e pelo FITEI, para proferir a conferência «A dramaturgia alemã no panorama teatral português».

O mexicano "Teatro de Ciertos Habitantes" traz ao Mosteiro de São Bento da Vitória (22h) a ópera para actores "El Gallo". Aqui o teatro, a Música Contemporânea e a Dança aliam-se para desafiar o espectador a assistir à construção de um espectáculo cénico no tempo recorde de duas semanas.

Um minuto antes da meia-noite a Rua Cândido dos Reis vai ficar ainda mais animada com "Mau Lobo Mau" dos "Rei sem Roupa", onde a fábula do Capuchinho Vermelho é reinterpretada por dois actores que encarnam 14 personagens para nos dizer quão só está o Lobo Mau.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Colher na Praça da Batalha e Equador em Matosinhos

O FITEI volta a sair à rua e, através da "PELE - Espaço de Contacto Social e Cultural, assenta arraiais na Praça da Batalha, durante 4h (a partir das 17h) numa intervenção em espaço público sem começo nem fim, onde o tema é a violência doméstica e onde o público, ao contrário do que o ditado aconselha, deve mesmo "Mete(r) a Colher".

Matosinhos recebe do Equador a Companhia "Zero no Zero" que apresentam "Medea Llama por Cobrar" (21h30; Constantino Nery). Um regresso a Eurípedes para transformar Medeia e Jasão numa parábola sobre a emigração dos equatorianos para a pátria do Tio Sam simbolizada contemporaneamente pelo último telefonema da Medeia para Jasão.